Do risco à hemorragia na pessoa com doença oncológica de cabeça e pescoço: como intervir

Autores

  • Susana Miguel IPO Lisboa, Lisboa
  • Ana Inês Frade IPO Lisboa, Lisboa

Palavras-chave:

Hemorragia, Cancro de Cabeça e Pescoço, Enfermagem Oncológica

Resumo

A presença de hemorragia na pessoa com doença oncológica de cabeça e pescoço pode ser devastadora com implicações graves ao nível da qualidade de vida ou mesmo sobrevivência. A sinalização da pessoa em risco e a sua prevenção é basilar, o que requer por parte do enfermeiro, em articulação com equipa médica, uma rigorosa avaliação das pessoas de risco e da possível etiologia da eventual hemorragia, identificando eventos sentinela predisponente para um episódio hemorrágico, adequando o material e a técnica à situação específica. Os enfermeiros devem, deter conhecimentos e competências no âmbito da prevenção e atuação em situações de hemorragia no doente oncológico de cabeça e pescoço, bem como instruir a pessoa para sinais de alarme.

Neste artigo pretende-se fazer um enquadramento teórico sobre a atuação nos diversos tipos de hemorragia para os quais a pessoa com doença oncológica de cabeça e pescoço tem um risco acrescido.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Allen, M. (2003) Choque. In Phipps, W.J.; Sands, J.K. & Marek, J.F. (Eds.) Enfermagem Médico Cirúrgica - Conceitos e prática clínica. Vol. I; cap. 7, 497-523. Portugal:Loures; Lusociência.

Capucho, C., Escada, P. & Silva, M. (2008). Complicação cervical hemorrágica da anticoagulação oral. Revista Portuguesa de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, 46 (2), 109-113.

Carvalho, M. V. H., Marchi, E., Pantoroto, M., Rossini, M., Silva, C. M. S., & Teodoro, L. F. F. (2013). Agentes hemostáticos locais e adesivos teciduais. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões [online]. 40 (1): 66-71. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-69912013000100012.

Conselho Internacional de Enfermeiros. (2016). CIPE Versão 2015: Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem. Lisboa, Portugal: Ordem dos Enfermeiros.

Hulme, B., & Wilcox, S. (2008). Guidelines on the management of bleeding for palliative care patients with cancer. Yorkshire Palliative Medicine Clinical Guidelines Group. Acedido a 19/9/2019 em https://www.palliativedrugs.com/download/090331_Final_bleeding_guideline.pdf. ISBN 978-989-

-35-6.

Marantides, D.K. & Lottman, M.S. (2003). Tratamento de pessoas com problemas hematológicos. In Phipps, W.J.; Sands, J.K. & Marek, J.F. (Eds.) Enfermagem Médico Cirúrgica - Conceitos e prática clínica. Vol. I; cap. 9, 905-954. Portugal:Loures; Lusociência.

National Cancer Institute. (2017). Head and Neck Cancers. [online] Available at: https://www.cancer.gov/types/head-and-neck/head-neck-fact-sheet [Accessed 9 Jun. 2019].

Pereira, B. M., Bortoto, J. B., & Fraga, G. P. (2018). Agentes hemostáticos tópicos em cirurgia: revisão e perspectivas. Rev. Col. Bras. Cir, 45(5), e1900-e1900. Doi: http://dx.doi.org/10.1590/0100-6991e-20181900.

Powitzky, R., Vasan, N., Krempl, G. & Medina, J. (2010). Carotid Blowout in Patients with Head and Neck Cancer. Annals of Otology, Rhinology & Laryngology, 119(7), 476-484. Doi: https://doi.org/10.1177%

F000348941011900709.

Ricz, H., Filho, F., Freitas, L. & Mamede, R. (2011). Traqueostomia. Medicina (Ribeirão Preto), 44(1), 63-69.

Rimmer, J., Giddings, C. E. B., Vaz, F., Brooks, J. & Hopper, C. (2012). Management of vascular complications of head and neck cancer. The Journal of Laryngology & Otology, 126 (2), 111-115. Doi: https://doi.org/10.1017/S0022215111002416.

Shah, H., Gemmete, J. J., Chaudhary, N., Pandey, A. S. & Ansari, S. A. (2011). Acute life-threatening hemorrhage in patients with head and neck cancer presenting with carotid blowout syndrome: follow-up results after initial hemostasis with covered-stent placement. American Journal of Neuroradiology, 32(4), 743-747. Doi: https://doi.org/10.3174/ajnr.A2379.

Sibbald, R. G., Woo, K. & Ayello, E. A. (2006). Increased bacterial burden and infection: the story of NERDS and STONES. Advances in Skin & Wound Care, 19 (8), 447-461.

Stracieri, L. D. S. (2008). Cuidados e complicações pós-operatórias. Medicina (Ribeirão Preto. Online), 41(4), 465-468. Doi: https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v41i4p465-468.

Suárez, C., Fernández-Alvarez, V., Hamoir, M., Mendenhall, W. M., Strojan, P., Quer, M., ... & Ferlito, A. (2018). Carotid blowout syndrome: modern trends in management. Cancer Management and Research, 10, 5617-5628. Doi: https://doi.org/10.2147/CMAR.S180164.

University of IOWA Health Care (2017). Head and Neck Protocols – Carotid rupture Precautions. Acedido a 20/9/2019 às 8h https://medicine.uiowa.edu/iowaprotocols/carotid-rupture-precautions.

Upile, T., Triaridis, S., Archer, P. Searle, A. & Evans, C. (2005). The management of carotid artery rupture. European Archives of Oto-RhinoLaryngology, 262, 555–560.

Wong, A. M. (2018). Epistaxis: A guide to assessement and management. The Journal of Family Pratice, 67(12), e13-e20.

Woo, K.Y., & Sibbald, R. G. (2011). Local wound care for malignant and palliative wounds. Advances in Skin & Wound Care, 23 (9), 417-428.

World Health Organization – International Agency for Research Cancer. 2018. Portugal in https://gco.iarc.fr/today/data/factsheets/populations/620-portugal-fact-sheets.pdf acedido a 19/9.

Downloads

Publicado

20-12-2019

Como Citar

1.
Miguel S, Inês Frade A. Do risco à hemorragia na pessoa com doença oncológica de cabeça e pescoço: como intervir. journal [Internet]. 20 de Dezembro de 2019 [citado 17 de Abril de 2024];(39):29-34. Disponível em: https://onco.news/index.php/journal/article/view/36

Edição

Secção

Artigos de Revisão