Dessensibilização oncológica em hemato-oncologia e o papel do enfermeiro: estudo de caso

Autores

  • Cláudia Gaspar Hospital de Santa Maria, Lisboa
  • Ortélia Dias Hospital de Santa Maria, Lisboa
  • Sónia Frias Hospital de Santa Maria, Lisboa

Palavras-chave:

Reação de hipersensibilidade, Dessensibilização oncológica, Cuidados de enfermagem

Resumo

Associado ao aparecimento de novas armas terapêuticas e à maior sobrevivência dos doentes oncológicos, verifica-se um aumento da incidência de reações adversas à quimioterapia.

A Reação de Hipersensibilidade (RHS) é descrita como uma reação adversa a fármacos imprevisível e dose-independente, e pode ser classificada em leve, moderada, grave ou fatal, de acordo com a sintomatologia do doente.

Perante uma RHS a fármacos antineoplásicos, os doentes hemato-oncológicos eram privados do tratamento de eleição. Atualmente, a Dessensibilização Oncológica (DO) surge como a estratégia terapêutica que permite a reintrodução do tratamento de eleição, de forma segura e eficaz, traduzindo-se numa nova esperança para esses doentes. Com o objetivo de demonstrar a importância do papel do Enfermeiro junto do doente a realizar DO, apresentamos o caso de uma jovem de 22 anos de idade com o diagnóstico de Linfoma de Hodgkin, com hipersensibilidade a um fármaco antineoplásico e que
cumpriu o protocolo de DO com sucesso.

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Publicado

15-06-2020

Como Citar

1.
Gaspar C, Dias O, Frias S. Dessensibilização oncológica em hemato-oncologia e o papel do enfermeiro: estudo de caso. Onco.News [Internet]. 15 de Junho de 2020 [citado 3 de Dezembro de 2024];(40):12-5. Disponível em: https://onco.news/index.php/journal/article/view/29

Edição

Secção

Artigos de Revisão