Dessensibilização oncológica em hemato-oncologia e o papel do enfermeiro: estudo de caso
Palavras-chave:
Reação de hipersensibilidade, Dessensibilização oncológica, Cuidados de enfermagemResumo
Associado ao aparecimento de novas armas terapêuticas e à maior sobrevivência dos doentes oncológicos, verifica-se um aumento da incidência de reações adversas à quimioterapia.
A Reação de Hipersensibilidade (RHS) é descrita como uma reação adversa a fármacos imprevisível e dose-independente, e pode ser classificada em leve, moderada, grave ou fatal, de acordo com a sintomatologia do doente.
Perante uma RHS a fármacos antineoplásicos, os doentes hemato-oncológicos eram privados do tratamento de eleição. Atualmente, a Dessensibilização Oncológica (DO) surge como a estratégia terapêutica que permite a reintrodução do tratamento de eleição, de forma segura e eficaz, traduzindo-se numa nova esperança para esses doentes. Com o objetivo de demonstrar a importância do papel do Enfermeiro junto do doente a realizar DO, apresentamos o caso de uma jovem de 22 anos de idade com o diagnóstico de Linfoma de Hodgkin, com hipersensibilidade a um fármaco antineoplásico e que
cumpriu o protocolo de DO com sucesso.
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