Acesso Venoso Central De Inserção Periférica E Totalmente Implantado

Autores

  • Albertina Santos Centro de Oncologia, Hospital da Luz
  • Cristina Santos Serviço de Hematologia, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra
  • Maria Girão Hospital de Dia, Hospital Internacional dos Açores
  • Carine Lopes Centro de Oncologia, Hospital da Luz de Coimbra, Coimbra
  • Inês Claro Hospital de Dia, Centro Hospitalar Universitário do Algarve, Portimão
  • Susana Gonçalves Hospital de Dia-Adultos, Instituto Português de Oncologia do Porto, Porto
  • Susana Silva Oncologia Médica, Instituto Português de Oncologia do Porto, Porto
  • Esmeralda Barreira Clínica de Patologia do Pulmão, Instituto Português de Oncologia do Porto https://orcid.org/0000-0001-5880-1669

Palavras-chave:

Acesso venoso, CVCTI, PICC, Cateter, Boas práticas

Resumo

Os tratamentos em oncologia têm vindo a aumentar, tanto em número como em complexidade. A existência de um acesso vascular central seguro e adequado à terapêutica a realizar é fundamental, promovendo a melhor prática no cuidado ao doente com cancro.O cateter venoso central totalmente implantado permite a administração segura de terapêuticas antineoplásicas com baixo risco de complicações e um impacto positivo na qualidade de vida da pessoa com patologia oncológica. Mais recentemente, o cateter central de inserção periférica sendo menos invasivo, tem demonstrado benefícios comprovados para o doente e para a gestão de cuidados de saúde. No entanto, ainda necessita de maior divulgação.

Apesar de existirem várias recomendações internacionais referentes à manutenção e otimização dos acessos vasculares centrais, ainda persistem dúvidas na prática clínica. Este facto, motivou esta pesquisa bibliográfica para desenvolver competências nesta área de intervenção.

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Publicado

06-06-2022

Como Citar

1.
Santos A, Santos C, Girão M, Lopes C, Claro I, Gonçalves S, et al. Acesso Venoso Central De Inserção Periférica E Totalmente Implantado. Onco.News [Internet]. 6 de Junho de 2022 [citado 17 de Janeiro de 2025];(44):6-11. Disponível em: https://onco.news/index.php/journal/article/view/2

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