Representação social da equipa multidisciplinar perspectiva do doente oncológico

Autores

  • Joana Margarida Pinheiro Teixeira Oncologia Cirúrgica, IPO Porto, Porto

DOI:

https://doi.org/10.31877/on.2013.23.03

Palavras-chave:

representação social, núcleo central, núcleo periférico, equipa multidisciplinar

Resumo

Nos últimos anos, o conceito de Representação Social aparece com grande frequência em diversas áreas. A teoria das representações sociais é um instrumento da compreensão e transformação da vida social e, por consequência, dos seus significados. No campo profissional o estudo das representações é complexo uma vez que existe uma diversidade de saberes e culturas. Em contexto hospitalar é impensável que apenas alguns profissionais exerçam com a eficácia necessária um complexo
número de acções. Este estudo abordou, a nível teórico a noção de Representação Social. Descreveu a sua origem, evolução, estrutura, dimensão e formação.

Objectivo: Perceber quais as diferentes evocações que levam à actual representação social da equipa multidisciplinar.

Método: A população do estudo foram os doentes internados nos serviços de cirurgia do IPO do Porto entre Janeiro de 2011 e
Junho de 2011. A amostra foi constituída por 181 doentes. Foi utilizado um processo de amostragem não probabilística e uma amostra por conveniência. Tratou-se de um estudo descritivo-correlacional e a metodologia utilizada na investigação do mesmo inseriu-se num paradigma quantitativo. Como instrumento de colheita de dados utilizou-se um questionário e o tratamento estatístico foi realizado utilizando o programa SPSS (Statistic Package for Social Sciences) na sua versão 17.0.

Resultados: As evocações que contribuem para a Representação Social da Equipa Multidisciplinar na perspectiva dos doentes oncológicos são “Profissionalismo” (20,7%) e “Ajuda” (20,1%) como núcleo central e “Prestação de cuidados” (11,6%) e “Medicação” (10,3%). A idade, o estado civil e o sector de actividade de cada um dos inquiridos não alteram as evocações que atribuem à equipa multidisciplinar; não foram encontradas alterações estatisticamente significativas. Referente às habilitações literárias
dos inquiridos e a sua influência ao nível da representação social, apenas observamos diferenças estatisticamente significativas para o conceito “Ajuda” com uma significância de p=0,022. Contudo, com os testes realizados podemos afirmar que as médias das respostas dos inquiridos pertencentes à categoria “12º ano” e às categorias “Estudos Superiores” e “Outro” são significativamente diferentes, o que traduz de alguma forma o conhecimento sobre a evolução do trabalho da equipa multidisciplinar. Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas no que diz respeito ao número de internamentos dos inquiridos e as evocações que atribuem à equipa multidisciplinar. Constatou-se que para as evocações “Profissionalismo” existe uma significância 0,010, a evocação “Humanos” com uma significância de 0,050 e a evocação “Medicação” com uma significância de 0,037.

Conclusões: As evocações que contribuem para a representação social da equipa multidisciplinar são: “Profissionalismo” e “Ajuda” como elementos do núcleo central e “Medicação” e “Prestação de cuidados” como elementos do núcleo periférico. No que respeita ao número de internamentos e a sua implicação para as representações sociais, podemos afirmar que estes alteram as mesmas. No que concerne às características sociodemográficas apenas encontramos relação nas habilitações literárias e a sua implicação
nas evocações atribuídas aos profissionais e implicação na escolha dos profissionais da equipa multidisciplinar que possuem o papel de maior importância durante o internamento.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Abreu L. O., et al. (2005). O Trabalho de Equipa em Enfermagem: Revisão Sistemática da Literatura. Revista Brasileira de Enfermagem. 58(2), Março/Abril.

Abric, J.C. (1984). L’artisan et L’artisanat: Analyse du Contenu et de la Structure d’une Représentation Sociale, Bulletin de Psychologie. 37 (366), pp. 861-874.

Abric, J.C. (1994). Pratiques Sociales et Representations Sociales, PUF, Paris.

Abric, J.C. (1998). A Abordagem Estrutural das Representações Sociais. In: Moreira, A.S. P., Oliveira, D. C. Estudos Interdisciplinares de Representação de Representação Social. Goiânia: AB. Pp27-38.

Abric, J.C. (2001).O Estudo Experimental das Representações Sociais. In: Jodelet, D. (Ed.). As Representações Sociais. Rio de Janeiro, Eduerj, pp. 155-171.

Abric, J. C. (2005). A zona Muda das Representações Sociais. In: Oliveira, D. C. e Campos, P. H. F. (Ed.). Representações Sociais: Uma Teoria sem Fronteiras. Rio de Janeiro: Museu da República. (Colecção Memória Social). pp. 23-34.

Almeida, M. C. P. e Rocha, J. S. Y. (1986). O Saber da Enfermagem e sua Dimensão Prática, São Paulo, Cortez.

Almeida, M. C. P. e Mishima, S. M. (2001). O Desafio do Trabalho em Equipe na Atenção à Saúde da Família: Construindo “Novas Autonomias” no Trabalho. Interface: Comunicação, Saúde, Educação, Marília, v. 9, pp. 150-153.

Almeida, F. N. (1997). Transdisciplinaridade e Saúde Colectiva. Ciência e saúde colectiva.

Alves, M . C . H e A m a r a l , M . A. (1999).Fundação d e Assistência Integral à Saúde/Hospital Sofia Feldman: Uma Experiência de Administração Flexível? Revista Latino-Americana de Enfermagem, Ribeirão Preto, 7 (4).

Arruda, A. (2002). Cadernos de Pesquisa nº 117, Novembro, pp. 127-147.

Arouca, S. (2003). O Dilema Preventivista: Contribuição para a Compreensão e Crítica da Medicina Preventiva. São Paulo/Rio de Janeiro: Unesp, Editora Fiocruz.

Bergamini C. W. (1982). Psicologia Aplicada à Administração de Empresas: psicologia do Comportamento Organizacional. São Paulo, Atlas.

Blind, J.F. (1997). Représentationes, Pratiques et Identités Profissionnelles. Editions L’Harmanttan, Paris

Bourghnet, L. (2004). Considerações Sobre o Processo de Reabilitação. Acta Fisiátrica. Bower, T. (1977). The Perceptual World of the Child. Londres, Fontana.

Cabecinhas, R. (200 4). Representações Sociais, Relações Intergrupais e Cognição Social. Paidéia, 14 (28), pp. 125 -137.

Craig, J e Smyth, R. (2004). Prática Baseada na Evidência – Manual para Enfermeiros. Loures, Lusociência.

Camargo, B. V. (1998). A noção de representação social e sua contribuição para pesquisas na área da saúde. Porto Alegre: UFRGS.

Demathé, T. e Coedeiro, M. (2009). Representações Sociais Sobre a Infância: um estudo com pais e educadores de educação infantil. Presidente Prudente, SP, Jan./Dez. 16 (17) pp. 119-133.

Depresbiteris L. (2001). Certificação de competências: A Necessidade de Avançar numa Perspectiva Formativa. Formação. Humanizar Cuidados de Saúde: Uma Questão de Competência. 1(2), pp. 27-38.

Dugas, B. W. (1990). Enfermagem Prática. 5ª Edição. Rio de Janeiro. Durkheim, E. (1968). Les Règles de la Méthode Sociologique. Paris, PUF.

Durkheim, E. (1991). Les Formes Elementaires de la Vie Religieuse, Paris, PUF.

Fortin, M. F. (1999). O Processo de Investigação: Da Concepção à Realização. 2ª Edição Lisboa, Lusociência.

Fortuna, C. M . O . ( 1 9 9 9 ). Trabalho de E q u i p a n u m a U n i d a d e B á s i c a d e S a ú d e: produzindo e reproduzindo-se em subjectividades – em busca do desejo, do devir e de singularidades. Dissertação de Mestrado, Ribeirão Preto, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da USP.

Fortuna, C. M. et al. (2005). O Trabalho de Equipa no Programa de Saúde da Família: Reflexões a Partir de Conceitos do Processo Grupal e de Grupos Operativos. Revista Latino – Americano de Enfermagem. 13 (2).

Flament, C. (1989). Structure et Dynamique des Représentations sociales. In : Jodelet, D. (Ed.). Les représentationes sociales. Paris, PUF.

Flament, C. (1994). Struture, Dynamic et Transformation des Représentations, In : Abric, J.C. (Ed.) Pratiques Sociales et Représentations, PUF, Paris.

Flament, C.; Guimelli, C.; Abric, J. C. (2006). Effets de Masquage dans L’expression d’une Representation Sociale. Les Chahiers Internationaux de Psychologie Sociale, nº 69, pp. 15-31.

Gomes. A. M. T. e Oliveira, D.C. (2005). Estudo da estrutura da representação social da autonomia profissional em enfermagem. Rev. Esc. Enferm USP. 39(2): 145-53.

Guareschi, P. e Jovchelovitch, S. (2003). Textos em Representações Sociais. 8ª Edição. Petrópolis, Editora Vozes.

Guimelli, C. (1994). Struture et Transformation des Représentationes Sociales. Textes de Base en Sciences Sociales, Delachaux et Nietslé.

Guimelli, C., Deschamps, J. C. (2000). Effets de Context sur la Production D’associations Verbales: Les cas des Représentations Sociales des Gitans. Cahies Internacionaux de Psychologie Sociale, v. 47-48, nº. 3-4, pp. 44-54.

Henderson, V. (1969) The Nature of nursing. Definition and its Implications for Practice, Research and Education. New York, The Macmillan Company.

Ibañez, T. (1988). Representationes Socials: Teoría e Método. In: Ibañez, T. (Ed.). Ideologías de la vida cotidiana. Barcelona, Sendai, pp.14-90.

Ingram, H., Desombre, T. (1999). Teamwork in Health care – Lessons from the Literature and From Good Practice Around the World. Journal of Management in Medicine.

Irribary, I.N. ( 2 0 0 3 ). Aproximações S o b r e a Tr a n s d i s c i p l i n a r i d a d e : Algumas L i n h a s Históricas. Fundamentos e Princípios Aplicados ao Trabalho de Equipa. Psicologia: reflexão e crítica.

Jodelet, D. (1988). Re p re s e n t a t i o n sociales: phénoménes, concept e t théorie. In: Moscovici, S. (Ed.). Psychologie sociale. 2ª ed. Paris:PUF

Jodelet, D. (2001). As representações sociais. Rio de Janeiro, Eduerj.

Jodelet, D. (2005). Loucuras e Representações Sociais. Petrópolis: Editora Vozes.

Loff, A. M. (1994). Relações Interpessoais. Enfermagem em Foco. Lisboa: SEP. nº. 13,Nov./Jan., pp. 56-63.

Kunsch, M. M. K. (2003). Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada. 4 Ed. São Paulo: Summus.

Lorimer, W. e Manion, J. (1996). Team-Based Organizations – Leading the Essential Transformation. PFCA review. Spring.

Mattos, R. A. (2004). A Integralidade na Prática (ou sobre a prática da integralidade). Cadernos de Saúde Pública. pp. 1411-16.

Manfredi, S . M . ( 1 9 9 8 ). Trabalho, Q u a l i f i c a ç ã o e C o m p e t ê n c i a P r o f i s s i o n a l : D a s Dimensões Conceituais e Políticas. Educação & Sociedade, Campinas (SP) v. 19, nº 64. Marconi, M. e Lakatos, E. (1990). Técnicas de Pesquisa. São Paulo, Editora Atlas.

Marques, C. et al. (2003). Abordagem estrutural das representações sociais sobre a AIDS entre os servidores um hospital universitário. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, Universidade Federal do Rio de Janeiro 7 (2), Agosto pp. 186-195.

Matheus M. C. C. (1995). O trabalho em Equipe: Um Instrumento Básico e um Desafio para a Enfermagem. Revista Escola de Enfermagem USP. pp. 13-25.

McCalling, A. (2001). Interdisciplinary Practice – a Matter of Teamwork: an Integrated Literature Review. Journal of clinical nursing. Nº 10, pp.419-28.

Maroco, J. (2007). Análise Estatística com a utilização do SPSS. 3ª Ed. Silabo. Lisboa. Moscovici, S.(1976). La Psychanalyse, Son Image et son Public, Paris, PUF.

Moscovici, S. (1981). On Social Representation. In: Forgas, J. P. (Ed.). Social cognition. London, Academic Press. pp. 181-209.

Moscovici, S. (1984). The Phenomenon of Social Representations. In: Farr, R. M. E e Moscovici, S. (Eds.). Social representations. Cambridge, Cambridge University Press.

Moscovici, S. ( 2 0 0 1 ). Das R e p r e s e n t a ç õ e s C o l e c t i v a s às R e p r e s e n t a ç õ e s Sociais: Elementos Para uma História. In: Jodelet, D. As Representações Sociais. Petrópolis, Editora Vozes. pp. 45-64.

Moscovici,S. (2005). As Representações Sociais: Investigação em Psicologia Social. 3ª Ed. Petópolis, Editora Vozes.

Mugny, G. e Carugati, F. (1985). l’Intelligence au Pluriel : Les Represéntations Sociales de l’intelligence et son Développement. Cousset, Friburgo – Deval.

Munari D. B. (1997). Processo grupal em Enfermagem: Possibilidades e Limites. Revista-Escola de Enfermagem USP, 31 (2), Agosto. pp.237-50.

Oliveira, A. (2008). Ilusões na Idade das Emoções: Representações sociais da Morte, do Suicídio e da Música na adolescência. Lisboa: FCT/Fundação Calouste Gulbenkian

Oliveira, A. e Gomes, A. (2008). A Estrutura Representacional do Câncer para os seus portadores: desvelando seus sentidos e dimensões. Revista Enfermagem UERJ, Rio de Janeiro, Out/Dez, 16 (4), pp. 525-531.

Parasuraman, A., Zeithaml, V. & Berry, L. (1988). Servqual: A multiple-item scale for measuring consumer perceptions of service quality. Journal of Retailing, Vol 64, 1, Spring, 12-40.

Peduzzi, M. (1998). Equipe Multiprofissional de Saúde: A Interface entre Trabalho e Interacção. Campinas.

Peduzzi, M. (2001). Equipe Multiprofissional de Saúde: Conceito e Tipologia. Revista de Saúde Pública, São Paulo, 35 (1). pp. 103-109.

Peduzzi, M. (2002). Mudanças Tecnológicas e seu Impacto no Processo de Trabalho em Saúde. Educação e Saúde, Rio de Janeiro, 1 (1). pp. 75-91.

Peduzzi, M. e Ciampone, M. H. T. (2005). Trabalho em Equipe e Trabalho em Grupo no Programa de Saúde da Família. Revista Brasileira de Enfermagem. 53(2). pp.143-147.

Peduzzi M. (2006). Trabalho em Equipe. In: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (org.). Dicionário da educação profissional em saúde. Rio de Janeiro: EPSJV.

Peduzzi M. (2007).Trabalho em Equipa de saúde da Perspectiva de Gerentes de Serviços de Saúde: Possibilidades da Prática Comunicativa Orientada pelas Necessidades de Saúde dos Usuários e da População. [tese de livre-docência] São Paulo (SP): Escola

de Enfermagem da Universidade de São Paulo.

Perrenould P. (1999). A noção de competência In: Construir as Competências desde a Escola. Porto Alegre: Artes Médicas. pp. 19-33.

Peruzzolo, A. C. (2002). A estratégia dos Signos: Quando Aprender é Fazer. Santa Maria, Imprensa Universitária.

Pereira, C. (1997). A Análise de Dados nas Representações Sociais. Análise Psicológica.

Pinheiro, R. (2006). Integralidade em Saúde. In: Escola Politécnica de Saúde Joaquim

Venâncio (org.). Dicionário de educação profissional em saúde. Rio de Janeiro: EPSJV.

Pires, D. (2000). Reestruturação Produtiva e Consequências para o Trabalho em Saúde. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília. 53(2), Abr./Jun. pp. 251-263.

Polit, D. F. e Hungler, B. P. (1995). Fundamentos de Pesquisa em Enfermagem. 3ª Ed. Porto Alegre, Artes Médicas.

Ramos, M. N. (2001). Qualificação, Competências e Certificação: Visão Educacional. Formação. Humanizar cuidados de saúde: Uma questão de competência. 1(2). pp. 17-26.

Robbins S. P. (2002). Comportamento Organizacional. São Paulo: Prentice Hall.

Roquette e Guimelli. (1992). Struture, Dynamique dês Représentations Sociales. Textes de Base en Sciences Sociales.

Roquette, M. L. (1990). Sur la Composition des Schèmes. Nouvelles Études Psychologiques.

Sá, C. P. (2002).Núcleo Central das Representações Sociais. Petrópolis, Editora Vozes.

Schofield, R. F, e Amodeo, M. (1999). Interdisciplinary Teams in Health Care and Human Services Settings: are they effective? Health & Social Work.

Shimamoto, D. (2004). As Representações Sociais dos Professores sobre Corpo Humano e s u a s repercussões n o Ensino de Ciências Naturais. Tese d e D o u t o r a m e n t o , Universidade Federal de São Carlos.

Vala, J. (1993). Representações sociais - para uma psicologia social do pensamento social. In: Vala, J. e Monteiro, M. B. (Orgs.). Psicologia Social. Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian.

Vala, J. e Monteiro, B. C. (2002). Psicologia S o c i a l, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian.

Vergés, P. (1992). L’évocation de l’argent: une méthode pour définirion du noyau central d’une representation. Bulletin de Psychologie. Paris. 45(204), pp.203-209

Velloso, Cid (2005). Equipe multiprofissional de Saúde. Revista EF. Disponível em <http://www.confef.org.br>. Consultado em 8 de Maio de 2011.

Weber, M. (1971). Ensaios de Sociologia. 2ª Ed., Rio de Janeiro, Zahar.

Wasch J. E. (2005). Building the Occupational Health Team – Keys to Successful Interdisciplinary Collaboration. AAOHN Journal. 53(4). pp. 166-70.

Wiecha J. e Pollard T. (2004). The interdisciplinary Health Team: Chronic Care for the Future. JMed Internet Res.

Zabala, A. (1998). A Prática Educativa: Como Ensinar. Porto Alegre, Artmed.

Downloads

Publicado

25-03-2013

Como Citar

1.
Margarida Pinheiro Teixeira J. Representação social da equipa multidisciplinar perspectiva do doente oncológico. journal [Internet]. 25 de Março de 2013 [citado 28 de Março de 2024];(23):26-33. Disponível em: https://onco.news/index.php/journal/article/view/168

Edição

Secção

Artigos de Investigação