Guia de apoio para avaliação de sintomalogia em doentes com síndromes mieloproliferativos através da aplicação da escala mpn-10

Autores

  • Andreia Rocha Centro Ambulatório, Hospitais de Dia, Hospital de Santa Maria
  • Cláudia Ricou Hospital de Dia de Oncologia, Hospital de São Francisco Xavier
  • Elisabete Pereira Centro Ambulatório, Hospitais de Dia, Hospital de Santa Maria
  • Elisabete Valério Clínica da Mama, IPO Porto
  • Júan Sanchez Hospital de Dia de Oncologia, Hospital de São Francisco Xavier
  • M. Jorge Freitas Departamento Radioterapia, IPO Porto, Porto
  • Márcia Caeiro Hematologia Clínica, Hospital Santo António Capuchos, Lisboa
  • Maria Sarmento Unidade de Hematologia Clínica, ULS de Matosinhos
  • Marta Duarte Unidade de Hematologia Clínica, ULS de Matosinhos
  • Sandra Ponte Hospital de Dia Oncologia, Hospital de S. Francisco Xavier
  • Sónia Frias Centro Ambulatório, Hospitais de Dia, Hospital de Santa Maria

Palavras-chave:

Neoplasias Mieloproliferativas, Sintomas, MPN-10

Resumo

As neoplasias mieloproliferativas cromossoma Filadélfia negativo (PH-), em particular a Mielofibrose, Policitemia Vera e Trombocitemia Essencial, representam um grupo heterogéneo de distúrbios do sistema hematopoiético associado a sintomas debilitantes com consequente redução da qualidade de vida e impacto negativo nas atividades de vida diária dos doentes. Focados nestes aspectos, algumas unidades hospitalares portuguesas iniciaram a monitorização e avaliação sistemática dos sintomas destes doentes tomando por base a escala Myeloproliferative Neoplasm Symptom Assessment Form, Total Symptom Score (MPN-SAF TSS), conforme recomendado pelas guidelines da National Comprehensive Cancer Network (NCCN). A escala, validada para a língua portuguesa, tem sido aplicada com o apoio das equipas de enfermagem destes centros. Os profissionais de saúde envolvidos estiveram reunidos, em modelo de Focus Group, para debater os principais desafios inerentes à utilização da escala MPN-10, na sequência do qual foi desenvolvido o presente guia. Foram identificados como aspetos mais relevantes na aplicação da escala: 1) ter em consideração que se trata de uma escala de auto-preenchimento; 2) a escala visa a avaliação do impacto do sintoma recorrendo a categorias numéricas e, 3) o profissional não deve remeter / induzir o doente para comparação com avaliações anteriores. Para facilitar a compreensão da escala e metodologia de preenchimento pelo doente foi desenvolvida informação adicional sobre cada um dos sintomas para utilização pelo profissional de saúde no momento de informação / esclarecimentos ao doente.

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Referências

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Publicado

20-06-2018

Como Citar

1.
Rocha A, Ricou C, Pereira E, Valério E, Sanchez J, Jorge Freitas M, Caeiro M, Sarmento M, Duarte M, Ponte S, Frias S. Guia de apoio para avaliação de sintomalogia em doentes com síndromes mieloproliferativos através da aplicação da escala mpn-10. journal [Internet]. 20 de Junho de 2018 [citado 25 de Abril de 2024];(36):41-4. Disponível em: https://onco.news/index.php/journal/article/view/77

Edição

Secção

Artigos de Revisão